Agronegócios
Coronavírus não teve impacto significativo na carne suína
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As exportações de carne suína do Brasil aumentaram em 32% no ano até agora, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, mostrando que o coronavírus não teve impacto significativo no setor, segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). De acordo com o portal especializado da CarneTec Brasil, houve crescimento nos fluxos de produtos para a China.
A receita gerada com essas exportações foi de US$ 319,1 milhões, alta de 66,2% na comparação anual. “O volume total embarcado de carne suína em fevereiro foi recorde para o mês, a 67,4 mil toneladas, aumento de 24,7% em relação a fevereiro de 2019. O faturamento com as exportações do produto subiu 54,6%, para US$ 154,9 milhões”, diz o portal.
“O preço médio das exportações segue elevado, pressionado pela forte demanda asiática por proteína animal. Os impactos das ocorrências de Peste Suína Africana no rebanho de mercados como China e Vietnã mantiveram os fluxos dos embarques elevados, em níveis atípicos para o período”, disse o diretor executivo da ABPA, Ricardo Santin, em nota enviada pela entidade.
Nesse cenário, a China comprou 31 mil toneladas de carne suína brasileira em fevereiro, 161% acima do importado em fevereiro do ano passado. “As questões pontuais de logística decorrentes das ações de controle ao Covid-19 (coronavírus) não geraram impactos significativos no saldo final das exportações brasileiras”, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra. “Ajustes logísticos garantiram o desembaraço das cargas no mercado chinês. O governo chinês prioriza o trânsito de alimentos”, conclui.
FONTE: AGROLINK